Discurso Parlamentar - 25/04/2023

[acf_foto_parlamentar campo=nomeparlamentar]

[acf_cabecalho_parlamentar campo=nomeparlamentar]

A SRA. BIA KICIS (PL – DF. Sem revisão da oradora.) – Muito obrigada, Presidente. Colegas, é impressionante como, a cada dia, nós temos uma notícia pior do que a outra a respeito deste Governo. Agora surgiu essa história de que querem voltar com o imposto sindical obrigatório. Em 2016, eu não era Deputada ainda, mas era Procuradora e também já era uma cidadã desperta, ativista, frequentava esta Casa, ia aos gabinetes de Deputados conversar. Eu lembro que fui conversar com o então Deputado Paulo Eduardo Martins e solicitei a ele: “Que tal fazer um projeto de lei para acabar com a contribuição obrigatória do empregado para os sindicatos?” Para a minha surpresa, ele abriu a gaveta e tirou um projeto de sua autoria, já protocolado, que botava fim ao imposto obrigatório do trabalhador para o sindicato. Ele era suplente, teve que retornar ao seu Estado, mas o então Deputado Rogério Marinho, hoje Senador, que foi o Relator da reforma trabalhista, incluiu esse projeto no seu relatório e nós tivemos o fim, a extinção, em 2017, do imposto sindical obrigatório, algo que escraviza o trabalhador, que pode perfeitamente contribuir se quiser. O Brasil, naquela época, tinha 16.000 sindicatos. Enquanto a Alemanha tem 70; os Estados Unidos, em torno de 150; outros países, 80, 40 sindicatos, o Brasil tinha 16.000 sindicatos, todos eles vivendo do dinheiro do trabalhador e de forma forçada. Pois bem, para alívio do bolso do trabalhador, o imposto deixou de ser obrigatório. Ele é permitido ainda, é uma contribuição social que o empregado faz se quiser, se achar que o seu sindicato trabalha corretamente pela categoria. Agora, o Governo do PT, que não está nem aí para o trabalhador, porque é um partido dos trabalhadores que não trabalham, dos estudantes que não estudam, e por aí vai, quer trazer de volta esse imposto e ainda triplicar seu valor, que pode equivaler a três dias de trabalho do pobre do trabalhador brasileiro. Gente, é uma contribuição que veio lá da época da CLT, que era baseada na Carta del Lavoro! Aí, sim, nós vemos que a Esquerda é fascista mesmo, é tudo no Estado, pelo Estado, nada fora do Estado. E querem trazer de volta esta excrescência que é a contribuição obrigatória para sindicatos. O Presidente da Casa, Deputado Arthur Lira, já disse que não vai passar. Eu acredito que este Plenário realmente não votará a favor de tamanho retrocesso. Eu pergunto aos senhores: qual foi o benefício que o trabalhador teve enquanto pagava esse imposto obrigatório? E qual foi o prejuízo dos trabalhadores com o seu fim? Não conseguem apontar um prejuízo. O que acabou foi a mortadela fácil, a Esquerda ficou sem o dinheiro para sua militância, aquela que é paga para fazer politicagem. Então, minha gente, vamos manter algo que foi um grande avanço para o trabalhador, e nada de imposto sindical obrigatório! Presidente, eu solicito que o meu discurso seja divulgado nos meios de comunicação da Casa.

Tags:

Welcome Back!

Login to your account below

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Add New Playlist