Discurso Parlamentar - 25/04/2023

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O SR. MARCOS POLLON (PL – MS. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Eu fico muito feliz de poder fazer esta manifestação sob a Presidência de V.Exa., alguém a quem respeito e admiro. Venho pela primeira vez, desde que tomei posse no meu mandato, fazer um pronunciamento a respeito do Sr. Ministro da Justiça, Flávio Dino, que mencionou recentemente que monstros da Direita estariam se levantando na América Latina — monstros. Se nós da Direita somos monstros, quem seriam os heróis do Sr. Ministro? O que ele define como monstruosidade? É o fato de protegermos a família ou de defendermos a vida do nascituro, dos bebês e das crianças desde o ventre materno? Seria essa a nossa monstruosidade? Ou estaria a monstruosidade no combate às drogas e ao crime organizado? Ou ainda na defesa da Pátria, na defesa da liberdade e dos valores judaico-cristãos que cunharam a civilização ocidental? A monstruosidade estaria na defesa do livre mercado ou na defesa da liberdade religiosa? Ora! São estes os chamados de monstros pelo Sr. Ministro: aqueles que defendem os valores mais básicos da existência e da dignidade do ser humano; que defendem o indivíduo antes do coletivo; que defendem a liberdade antes da escravidão estatal, que eles pretendem impor ao Brasil. São esses os monstros do Sr. Ministro. No entanto, convém trazer à baila quais seriam os heróis desse ex-magistrado elevado a Ministro, após vencer uma eleição para Senador, com formação suficiente para entender os personagens importantes da história e, de peito aberto, afirmar ser comunista. Seus heróis comunistas mataram muito mais do que Adolf Hitler, que é o quarto na escala de genocidas. Quem nos chama de monstros admira e tem em sua prateleira personagens como Mao Tsé-Tung, que na China assassinou, e até hoje seu regime nefasto assassina, mais de 70 milhões de pessoas. A China detém denúncias desde roubo e assassinato para comercialização de órgãos até a manutenção de campos de concentração para genocídio étnico. Na sequência, Josef Stalin, da União Soviética, com seus mais de 40 milhões de mortos — matou e destruiu com mão de ferro ucranianos. E a cortina de ferro chegou ao país dos meus antepassados, a Polônia, esmagada por esses genocidas. Estariam ainda, na Mongólia, mais de 40 milhões de mortos; Adolf Hitler, com seus 20 milhões abjetos e sua política do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Temos aqui uma lista infindável de verdadeiros monstros. No entanto, não vemos o Ministro tecer uma linha sobre os traficantes, que destroem, ceifam vidas e desfilam abertamente com seu armamento pesado nas comunidades Brasil afora. Não seriam esses os verdadeiros monstros? Se os monstros são os que defendem a família, a vida, a propriedade, o cristianismo, o que seriam aqueles que traficam drogas, que andam com armas, expondo fuzis e munição vasta, para matar policiais, para escravizar homens e estuprar mulheres? Seriam esses os anjos de quem nos chama de monstros? Até agora, desde o começo da gestão do Sr. Ministro, não há sequer uma declaração contra o crime organizado. Não há sequer um ato contra o crime organizado. E o que se viu foi uma licitação para adquirir uma série de fuzis e kits para determinada força de polícia, sobre o que nós oficiamos ao Ministério pedido de informações, pois cada kit desses custa a módica monta de cerca de 20 mil dólares, enquanto se encontra no mercado algo similar no valor aproximado de 5 mil a 10 mil dólares, já com a tributação. O Governo, Deputado Gayer, não paga imposto quando faz alguma aquisição para as forças policiais. Então, estamos curiosos por saber do Sr. Ministro o que é esse kit tão especial, na composição de armamento para as polícias, que passou de 20 mil dólares. Pedimos a informação, e ela nos foi negada, porque, assim como os vídeos do 8 de janeiro, ela é estratégica. Então, nós que queremos a verdade e queremos a transparência somos chamados de monstros, mas aqueles que defendem a liberação das drogas, o desencarceramento, o assassinato de bebês no ventre de suas mães e o crime organizado como gerador de emprego — eu ouvi isso de um deles recentemente — são os heróis que ombreiam com outros supostos heróis, como Mao Tsé-Tung, Josef Stalin e outros tantos que assassinaram, e assassinam até hoje, as pessoas. E, agora, pretendem derramar sangue com sua mão de ferro, fazer um banho de sangue no Brasil, dizendo ainda que o amor venceu. Que amor é esse que tem buscado o assassinato de bebês? Que amor é esse que tem promovido a liberação das drogas? Que amor é esse que prestigia os marginais, enaltece os criminosos e subjuga toda a classe produtiva do Brasil, subjuga todos aqueles que cumprem a lei no Brasil, subjuga todo aquele que defende a ética, a moral e os valores que construíram a nossa Nação? Seriam esses os monstros do Ministro? Seus heróis, Sr. Ministro, devem ter morrido de overdose, como dizia Cazuza. Se nós somos os monstros, quem são seus heróis, Sr. Ministro? Quem são seus heróis?

Tags: Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, Ideologia política, Comunismo, China, Esquerda política, avaliação negativa Nazismo, Genocídio, Crime organizado, Segurança pública

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