O SR. CLAUDIO CAJADO (Bloco/PP – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as emendas do Senado, de certa forma, aperfeiçoam o nosso texto; porém, desde o início, quando nós elaboramos o relatório e aqui eu quero retribuir as palavras do Líder do Governo, Deputado José Guimarães , Deputado José Guimarães, como todos os Líderes, nós tivemos um procedimento. Conversamos com as bancadas, conversamos com os segmentos organizados da sociedade civil, conversamos com o Governo, conversamos com cada partido e seus membros, e definimos duas coisas. Primeiro, nós tínhamos que concretizar os números, deixar que tudo o que fosse estimado estivesse fora do texto do nosso relatório, para que nós tivéssemos previsibilidade. O Senado alterou um pouco essa concepção ao colocar estimativas, a exemplo da emenda do Senador Randolfe Rodrigues; outras emendas vieram com este mesmo intuito: descaracterizar um pouco o que nós concretizamos. Por isso, achamos conveniente rejeitar a maioria das emendas. Quanto a algumas, de forma redacional, de igual forma, nós achamos que a redação promovida pela Câmara era mais clara, estava mais concretizada com o objetivo e espírito acordados com os Líderes. Daí por que achamos que manter o texto da Câmara, à exceção do FUNDEB e do Fundo Constitucional do Distrito Federal, era manter o espírito daquilo que nós tínhamos consensualizado. Durante todo esse tempo, desde quando o projeto retornou do Senado, voltou para a Câmara, nós mantivemos conversas com os Líderes, com os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas, e ficou claro que todos pediam a manutenção do texto. Tanto é que o placar, com essas excepcionalidades do FUNDEB e do Fundo Constitucional, foi para 379 votos. Aumentamos o número em 15 votos, porque aumentou o consenso em relação ao texto que a Câmara tinha votado, de forma consagradora. Portanto, promovemos esse consenso, repito, por meio do Presidente Arthur Lira, que não demonstrou nenhum tipo de cansaço. Pelo contrário, exauriu a discussão. Inclusive no dia de ontem tivemos oportunidade de conversar tecnicamente tecnicamente com membros do Governo, na pessoa do Bruno, que representou a Casa Civil; na pessoa do Dario, que representou o Ministério da Fazenda. Conversamos com o Ministério do Planejamento e com a Secretaria de Relações Institucionais e construímos esse acordo, que promoveu o consenso. E repito: o placar demonstrou isso. Portanto, eu achei por bem, junto com os Líderes, rejeitar as emendas a maioria delas tratava de redação. E nós preferimos, como foi dito, o texto da Câmara. Por isso, Presidente, eu mantenho todas as rejeições das demais emendas, por entender que o texto da Câmara, majoritariamente, representa aquilo que o Governo, os Parlamentares e o conjunto da sociedade brasileira pensam de uma regra fiscal que traga previsibilidade, que traga responsabilidade, com viés social, mas, acima de tudo, controle as despesas e a trajetória da dívida pública.