O SR. GILSON MARQUES (NOVO – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Presidente, é óbvio que a educação no Brasil é uma lástima, mas é uma falsa premissa achar que mais dinheiro vai resolver o problema da educação. Não vai! O problema é outro: é a horizontalização do método, das disciplinas, da obrigatoriedade; é deixá-la inteiramente a cargo do Estado o tempo todo. Prova disso foi, em tempos de pandemia, com o engessamento inclusive dos recursos públicos, o fato de uma escola ter que ser pintada três vezes e comprar apostila que não usa. Botar mais dinheiro em algo que não funciona é como colocar mais água em mangueira furada. É preciso fazer uma reestruturação da educação. É preciso haver mais liberdade. É preciso qualificar um pouco mais os professores, que, aliás, são também reféns desse sistema de ensino que escraviza. Estamos colocando mais dinheiro do pobre pagador de impostos para, por exemplo, pagar o rico na universidade federal. Precisamos pensar um pouco diferente, e não com soluções fáceis, arrancando dinheiro da população para pagar curso de pessoas que têm condições de pagar. Isso precisa ser revisto urgentemente! É muito fácil dizer: “Vamos gastar à vontade porque o dinheiro é para a educação, e educação é uma coisa boa”. O.k., é óbvio que é boa, e ninguém discute isso. O que eu estou dizendo é que a solução não é mais dinheiro arrancado dos pobres. É isso que precisa ser estancado o quanto antes. Por isso, tanto o NOVO como a Minoria orientam “não”. Obrigado.