Discurso Parlamentar - 25/04/2023

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Contribuição das indústrias farmacêutica e alimentícia e da mídia para a doença das pessoas. Críticas a Presidenta do Instituto Só Ciência, Natalia Pasternak. Anúncio de pedido, a órgão da Casa, de realização de audiência pública para debate do uso de ozônio no Brasil.

O SR. GIOVANI CHERINI (PL – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, eu estudo saúde porque, para mim, saúde é o estado físico, mental e espiritual das pessoas. Eu me formei, sou especialista em saúde pública e meio ambiente, e tenho outra especialização em saúde, a de fitoterapia na culinária. Por isso, eu me considero um Deputado que trabalha muito na linha da saúde holística, a que junta espiritualidade e ciência, a que junta aquilo de que o ser humano mais precisa na sua vida, o estado físico, mental e espiritual muito positivo para a sua vida. Infelizmente, nós temos no Brasil um tripé, o da indústria farmacêutica, da indústria alimentícia e da mídia, que trabalha sempre junto para aumentar a doença das pessoas. Os hospitais estão mais lotados do que no tempo da pandemia, infelizmente. Quanto mais gente doente, mais os laboratórios faturam. Quanto mais gente doente, mais as farmácias ficam lotadas. Quanto mais gente doente, mais a mídia ganha, porque 60% de toda a propaganda em televisão, rádio e outros meios de comunicação é de remédios, e remédio não cura, remédio remedia, muitas vezes com contraindicações terríveis. Há muito tempo, há 30 anos, como terapeuta holístico, como alguém que se diz 100% saúde, trabalho pela saúde das pessoas. O Brasil gasta 98% dos recursos com doenças e 2% dos recursos com saúde. Não existe saúde no Brasil. O que existe no Brasil é ministério da doença e secretarias das doenças nos Estados. Agora surgiu uma tal Natalia Pasternak. É uma picareta. Ela criou o tal “Só Ciência” para vender o interesse dela, que são os remédios, porque ela representa os laboratórios nesse tal Instituto Só Ciência. Ela é uma bióloga que não entende coisa nenhuma de saúde e hoje quer terminar com as práticas integrativas e complementares em saúde e dá opinião sobre ozônio. Eu quero requerer uma audiência pública nesta Casa sobre a questão do ozônio no Brasil. Oitenta países utilizam o ozônio. Por que o Brasil não pode utilizá-lo? Há aromaterapia, cromoterapia, acupuntura, que tem mais de 5 mil anos, reiki, florais, biodança, dança circular, aquelas pessoas que conhecem a saúde da nossa vovó. Eu nasci de uma parteira que era benzedeira e estou aqui, vivo e bem vivo, graças a Deus. É claro que nós utilizamos a alopatia — não sou contra isso —, mas precisamos investir no Município sem doença, na saúde das pessoas. Sr. Presidente, entre os dias 19 e 21 de abril do ano que vem nós faremos novamente o Encontro Holístico Brasileiro, na cidade de Porto Alegre. Eu quero mais uma vez dizer o seguinte: “Diga não à Natalia Pasternak, a maior picareta contra a saúde do Brasil!”. Muito obrigado.

Tags: Indústria farmacêutica nacional, Indústria de alimentação, Doença, População Presidenta, Instituição, Ciência, Ozonioterapia, Crítica, Audiência pública

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