A SRA. ADRIANA VENTURA (NOVO – SP. Sem revisão da oradora.) – Obrigada, Presidente. Caros colegas, na verdade, eu já até conversei com o Relator Claudio Cajado. Como todos sabem, o nosso posicionamento é claro. Nós não fomos favoráveis ao arcabouço fiscal. Nós defendemos o teto de gastos, pela simples razão de, apesar dos enormes esforços do Relator Claudio Cajado, que, realmente, melhorou bastante a situação inicial, nós não acreditarmos que conseguiremos alcançar bons resultados com uma política que só tenha foco no crescimento da receita, sem se preocupar com contenção de gastos, sem se preocupar com reforma administrativa, como é o arcabouço fiscal. Então, independentemente do que aconteça, e mesmo que não sejam cumpridas várias metas, você ainda continua autorizado a gastar. Além disso, essa lei fragiliza a Lei de Responsabilidade Fiscal. Por essas razões, em que pesem os esforços do Relator e de outros Parlamentares para tentar minimizar esses danos, nós pedimos a retirada de pauta. E, Presidente, de qualquer forma, nós também nos posicionamos favoravelmente ao texto da Câmara. É muito importante que o trabalho aprovado aqui inicialmente seja mantido, porque tudo o que nós tiramos continua existindo. As expressões mágicas “tira daqui”, “não conta aqui” e o fato de se começar a excepcionalizar torna realmente o nosso regime muito frágil. Isso é um eterno brincar de faz de conta, como se as despesas não existissem. Por essa razão, nós estamos apresentando esse requerimento de retirada de pauta, para frisar que nós continuamos querendo uma resposta do Executivo no sentido de ter um compromisso com o enxugamento de despesas, com reforma administrativa. O teto de gastos, nesse sentido, continha mais as despesas. E também queremos dizer que, se for preciso escolhermos entre o texto do Senado e o da Câmara, nós consideramos que o trabalho feito aqui na Câmara é melhor e menos danoso ao País e às próximas gerações. É isso, Presidente. Por isso, o NOVO orienta “sim” à retirada de pauta.