O SR. BOHN GASS (Bloco/PT – RS. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente, Deputado Arthur Lira. Colegas Deputadas e Deputados, nós precisamos comemorar o fim do teto de gastos. Foi a primeira votação feita após o golpe. Lembro que hoje a Dilma está 100% absolvida. O Congresso Nacional votou e tirou injustamente a Presidenta Dilma, e hoje ela está 100% absolvida pela Justiça. A primeira medida foi a de colocar travas. Que travas foram essas? Travas para o Estado brasileiro, para que não colocasse dinheiro em universidade, para que não colocasse dinheiro na educação deste País, para que não colocasse dinheiro na saúde, para que tirasse investimento de quem produz comida. Foi por isso que o Brasil voltou ao Mapa da Fome. Mapa da Fome, destruição do SUS, menos gente na universidade, menos crescimento do PIB, salário mínimo congelado são consequências do teto de gastos. Felizmente elegemos o Lula! Junto com o Lula vem o interesse em que o País cresça, em que o Brasil se desenvolva. Um país que cresce, além de atrair investimentos, tem que melhorar a qualidade de vida do seu povo. Nós queríamos muito mais, mas fizemos o possível, o que foi negociado nesta Casa e que o Senado melhorou. Queremos votar aqui o gasto do FUNDEB com a educação. Não pode haver essa trava que foi colocada anteriormente. É isso o que vamos votar. Ciência e tecnologia: qual é o país que, para progredir, não precisa investir em ciência e tecnologia? Portanto, precisamos votar favoravelmente à emenda que veio do Senado, para que ciência e tecnologia também tenham investimentos, e não travas. Eu acredito que este momento é fundamental. Porque, se o Brasil voltou a ter investimentos, se o Brasil voltou a ter programas sociais, se o Brasil voltou a ter reconhecimento internacional, é fundamental que consolidemos e digamos que o Estado brasileiro passou a investir novamente nos programas e nas políticas sociais. Este é o grande significado de acabar com o teto de gastos e de colocar o Estado brasileiro como indutor do desenvolvimento. Essa é a nossa reflexão. Obrigado, Sr. Presidente.