Ex-presidente da Alerj Jorge Piccianni, que morreu em 2021, também era um dos denunciados pelo MP. Uma empresa de Picciani foi citada nas investigações da Lava Jato por possíveis atividades ilícitas.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral foi absolvido em mais um processo em que era acusado de receber propina. A ação civil pública contra ele era por suposta improbidade administrativa.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Piccianni, que morreu em 2021, também era um dos denunciados pelo Ministério Público.
A empresa de Picciani, a Agrobilara, foi citada nas investigações da Lava Jato por possíveis atividades ilícitas.
As informações chegaram ao MP por delação premiada e, na sentença, a juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo, da 4ª Vara da Fazenda Pública do Rio, apontou ausência de provas e atuação tímida do Ministério Público no caso.
Por fim, ela afirma que a operação de superfaturamento na compra e venda de gado para repassar dinheiro pra uma empreiteira não contou com participação de Sérgio Cabral.
Em nota, a defesa do ex-governador diz que a justiça foi feita. “Na sentença, a juíza da 4ª Vara da Fazenda Pública do Rio, apontou, além da ausência de provas contra o ex-governador, a inércia do MPRJ. Mais uma vez foi feita a Justiça e, ao que tudo indica, é apenas a segunda de várias ações que serão improcedentes, pois todas são carentes de qualquer elemento de prova e se amparam em meras delações, algumas, inclusive, já anuladas pela Justiça.”
Preso por seis anos
O ex-governador ficou preso por seis anos. Em dezembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela sua soltura de Cabral por considerar excessivo o tempo de prisão preventiva em uma das ações de que ele é alvo.
Cabral foi preso em 2016 sob suspeita de comandar uma organização criminosa que fraudava licitações e cobrava propina de empreiteiras. Ele cumpria prisão preventiva por conta de um processo da Lava Jato que tramita em Curitiba.
Fonte: G1