O ministro Luís Roberto Barroso negou, nesta sexta-feira (10), que as sanções impostas pelos Estados Unidos tenham influenciado sua decisão de antecipar a aposentadoria do Supremo Tribunal Federal (STF).
A declaração ocorre um dia após o anúncio oficial de sua saída da Corte, que surpreendeu o meio político e jurídico. Barroso afirmou que a decisão foi estritamente pessoal e institucional, e não resultado de pressões externas.
“A vida é feita de ciclos. Esse foi o momento certo para encerrar o meu”, afirmou o ministro, acrescentando que sua saída está relacionada ao desejo de viver sem exposição pública após mais de uma década no STF.
O magistrado também negou qualquer relação entre sua decisão e as sanções aplicadas pelo governo norte-americano, que recentemente incluíram autoridades brasileiras em uma lista de monitoramento diplomático.
Segundo Barroso, o anúncio não chegou a ser comunicado previamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas foi tomado de forma “ponderada e tranquila”. Ele reafirmou que a aposentadoria marca o encerramento de um ciclo, sem pressões políticas ou internacionais.
Com sua saída, o presidente Lula terá a oportunidade de indicar um novo nome ao Supremo, ampliando a influência do atual governo na composição da Corte.
Fonte: Agência Brasil














































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