Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) passou por uma consulta uma hora antes da sessão no Congresso
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva Gonçalves Dias, alegou motivos de saúde e faltou à comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Ele havia sido convidado para falar sobre a ação do GSI nos ataques do dia 8 de janeiro em sessão agendada para esta quarta-feira. O órgão era o responsável pela segurança do Palácio do Planalto, que foi invadido e depredado por manifestantes golpistas.
O general entregou um atestado médico à Presidência da Comissão na Câmara. O documento diz que ele sofreu um “quadro clínico agudo e com necessidade de medicação e observação, devendo ter ausência em compromisso justificadas por motivo de saúda na presente data”.
Deputados governistas confirmaram que ele passou mal e não pode comparecer.
Estratégia da oposição
A Comissão de Segurança Pública da Câmara é dominada por deputados bolsonaristas e filiados ao PL, como o general Pazuello (PL-RJ) e o delegado Ramagem (PL-RJ), e tem sido utilizada pela oposição para emparedar os ministros do governo Lula.
O primeiro foi o ministro da Justiça, Flávio Dino, que foi convidado para se explicar sobre a visita à comunidade do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Ele acabou deixando a sessão no meio em meio a um embate entre bolsonaristas e governistas. Outro convocado foi o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que foi questionado sobre a sua posição favorável à descriminalização das drogas.
Fonte: O Globo