Ministro da Justiça e diretor-geral da PF dão entrevista sobre operação da PF no caso Marielle que prendeu ex-bombeiro nesta segunda (27)
O ex-policial militar Élcio de Queiroz admitiu, em delação premiada à Polícia Federal (PF), a participação dele, do ex-policial reformado Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27/4), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
O ministro e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, falaram sobre a operação deflagrada nesta manhã, no âmbito do inquérito que investiga o crime. Segundo Dino, a colaboração premiada de Élcio motivou a ação policial.
Mais cedo, a PF cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o ex-bombeiro do Rio de Janeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel. Ele já foi condenado por atrapalhar as investigações do caso.
Durante a operação, batizada de Élpis, a PF também cumpriu sete mandados de busca e apreensão, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e região metropolitana.
Segundo Dino, o depoimento conclui esta fase da investigação, “com a confirmação de tudo o que aconteceu na execução do crime”.
“Então, certos aspectos, certos detalhes, sobre os quais pairavam duvidas, a partir da delação do senhor Élcio, essas duvidas foram removidas”, prosseguiu o ministro.
Marielle e Anderson foram executados a tiros na noite de 14 de março de 2018. O inquérito nunca foi concluído. Apenas parte do crime foi desvendado, os mandantes e a motivação do assassinato continuam desconhecidos.
Quando assumiu o ministério, em 2 de janeiro, Dino disse que desvendar os dois assassinatos era questão de honra. Em fevereiro, a PF entrou na investigação, em parceria com o Ministério Público do Rio e a Polícia Civil.
Fonte: Metropoles
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