O governo federal reservou R$ 800 mil, só neste ano, para torrar com a Marcha das Margaridas. O despejo do dinheiro no movimento foi via Ministério da Educação, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Caixa Econômica Federal. A organização da marcha, que hoje (16) desfila em Brasília, ocupa enorme área de 225 mil m² no coração da capital federal. A instalação conta com segurança particular, cercamento privado, área para acompanhamento, além de palco com som e iluminação para show.
Governo nem aí
O Ministério da Mulher também aparece como apoiador. As pastas foram procuradas, mas não se preocuparam em esclarecer as despesas.
Banco generoso
A Caixa liberou R$350 mil. Diz que o evento “é relevante por promover reflexões sobre vulnerabilidades sociais”. Paga via reembolso.
Apoio institucional
O Serpro também aparece como patrocinador, mas diz que é só institucional. Vai fornecer wi-fi gratuito e divulgar o “Programa Agora”.
Alunos na marcha
O governo federal ainda bancou hospedagem e alimentação de alunos. Há registros de cooptação de estudantes em Pernambuco e Alagoas.
Primarismo de Haddad irrita Lula e retarda aliança
Irritou o presidente Lula (PT) o primarismo político de Fernando Haddad (Fazenda), ao produzir “ruído” desnecessário na articulação política com a Câmara dos Deputados, durante entrevista ao BandNews TV. Com projetos importantes ainda pendentes de votação, como o “arcabouço fiscal”, Haddad fez declaração considerada hostil à Casa e a seu presidente, Arthur Lira (PP-AL). O episódio serviu de pretexto para os partidos do Centrão retardarem a decisão de aliar-se ao governo.
Memória curta
Entre outras tolices, Haddad reclamou do poder de Lira, “nunca visto”. Esqueceu o poder de Eduardo Cunha e de Rodrigo “Botafogo” Maia.
Ora, a democracia
Haddad também mostrou desapreço pela independência dos poderes ao chamar de “humilhação” derrotas democráticas do governo na Câmara.
Contraponto a Lira
O ministro se derramou em elogios ao presidente do Senado, até pela atitude de subserviência de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao Planalto.
Apagão de governo
O senador Eduardo Gomes (PL-TO) observou a “bateção de cabeças” do governo Lula, que tascou mega-aumento no diesel no dia de apagão de energia que aciona motores estacionários movidos… a diesel.
Boquirroto fora
Na política, o não dito diz tanto quanto o dito. O presidente da Câmara, Arthur Lira, citou quem foi chamado para discutir a pauta econômica: o relator, líderes e técnicos. Haddad, não.
Carrões
A Marcha das Margaridas, em Brasília, chama atenção pela quantidade de camionetes e carrões circulando por lá. Modelo visto, Range Rover Discovery, tem preço sugerido a partir de R$385 mil.
Me incluam fora dessa
Presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA) afastou quebra do sigilo de Michele e Jair Bolsonaro, sonho dos lulistas. “Não contem comigo para este tipo de coisa”, descartou o deputado.
Afinidade
O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) criticou recusa do governo no envio de apoio humanitário à Ucrânia: “Lula não perde uma oportunidade de mostrar seu apreço ao ditador Putin”, declarou.
Apagão na coletiva
O apagão foi também de gestão incompetente. Mais de oito horas após o apagão que atingiu todo o País, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apareceu em coletiva sem saber a causa.
Alô, Receita
Há 15 anos que o chefão do MST, João Pedro Stédile, rei das invasões de propriedades alheia, não declara Imposto de Renda. Sabe-se do que ele vive, mas se declara “isento”. Isso jamais foi averiguado.
Autoria
Eduardo Girão (Novo-CE) diz que o governo Lula (PT) “deixou a impressão digital” após agir para não permitir o depoimento na CPMI do comandante da Força Nacional, que sumiu da Esplanada no 8 de janeiro.
FONTE: terrabrasilnoticias
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