Deputado propõe o indiciamento de dez pessoas
Na manhã desta quinta-feira (21), o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI do MST, apresentou o seu relatório final dos trabalhos do colegiado, que duraram quatro meses. A comissão foi instalada para apurar invasões do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra a propriedades privadas.
Salles sugere o indiciamento de dez pessoas, entre elas o ex-ministro do GSI Gonçalves Dias e o líder da Frente Nacional de Lula (FNL), José Rainha. O relatório será votado por parlamentares na próxima terça (26).
Em seu relatório, Salles diz que o número de invasões do MST aumentou consideravelmente após o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele diz que o loteamento das superintendências estaduais do Incra para militantes dos movimentos sem terra é a “entrega do galinheiro para lobo“.
O parlamentar refere-se aos membros invasores como facções e argumenta que “Lideranças e militantes abusam e prosperam à custa dos liderados”.
– Não há justificativa moral, social ou econômica para tamanho caos instalado no campo, em virtude das invasões de propriedade e seus crimes correlatos. (…) As informações disponíveis comprovam que não há, ao menos nesse momento, necessidade de se aumentar as áreas destinadas à reforma agrária, mas, sim, premência de ajustar e viabilizar, pela ótica da eficiência, da meritocracia e da produtividade, os milhares de assentamentos já existentes – escreveu Salles.
Confia a lista de indiciados proposta por Ricardo Salles:
– José Rainha, líder da Frente de Luta Campo e Cidade;
– Paulo Cesar Souza, integrante do MST;
– Diego Dutra Borges, integrante do MST;
– Juliana Lopes, integrante do MST;
– Cirlene Barros, integrante do MST;
– Welton Souza Pires, integrante do MST;
– Lucinéia Durans, integrante do MST e assessora na Câmara dos Deputados;
– Oronildo Lores Costa, integrante do MST e assessor na Câmara dos Deputados;
– Jaime Messias Silva, presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral);
– Débora Nunes, integrante da coordenação nacional do MST.
Fonte: Pleno.news
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