Declaração foi feita na manhã desta terça-feira, 24
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a atacar Israel nesta terça, 24, e afirmou que espera que os terroristas do Hamas compreendam o “erro” que cometeram, referindo-se ao ataque surpresa contra civis que matou 1,4 mil pessoas, incluindo bebês, crianças, mulheres e idosos. As novas declarações foram feitas na live semana Conversa com o Presidente, transmitida pelas redes sociais de Lula.
“Espero que Israel tenha compreensão; espero que o Hamas tenha compreensão do erro que cometeu; espero que Israel tenha compreensão do que está acontecendo com milhões [sic] de crianças na Faixa de Gaza. Espero que o mundo tenha compreensão”, declarou Lula. A população total de Gaza é de cerca de 2 milhões de pessoas. “A insanidade daqueles que querem a guerra mata jovens e crianças que não pediram a guerra.”
A declaração está no trecho acima está a partir dos 28 minutos do vídeo.
Lula voltou a falar que a reação de Israel contra o Hamas é insana. “Não é porque o Hamas
cometeu um ato terrorista contra Israel, que Israel tem que matar milhões de inocentes. Não é
possível que as pessoas não tenham sensibilidade. Não é possível, então se a ONU tivesse força, a
ONU poderia ter uma interferência maior. Os Estados Unidos poderiam ter uma interferência
maior. Mas as pessoas não querem. As pessoas querem guerra. As pessoas querem incentivar o
ódio, as pessoas querem estimular o ódio. E eu não vejo assim”, disse Lula.
Governo Lula cita ONU para não chamar o Hamas de terrorista
Desde o início dos ataques do Hamas a Israel, o governo federal tem evitado chamar o
ajuntamento extremista de “terrorista”.
Há alguns dias, emitiu um comunicado no qual explica que o Brasil, como membro do Conselho
de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), deve seguir as regras e as resoluções do
grupo — que visa a promoção da paz.
“O Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados como
terroristas, contra os quais se aplicam sanções”, informou. “Estão incluídos o Estado Islâmico e a
Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público.”
Entretanto, o governo é soberano e não precisa do aval de qualquer organismo internacional para
considerar como terrorista um grupo que comete atrocidades.
Fonte: Revista Oeste
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