Os servidores ainda não têm previsão de voltar aos trabalhos de fiscalização na floresta amazônica
Na última sexta-feira 5, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou um documento no qual informa que cerca de 95% dos fiscais do órgão estatal desistiram de prestar serviços.
Os funcionários atuavam em uma operação contra o desmatamento ilegal da floresta amazônica e contra as invasões das terras indígenas Yanomami. Os servidores alegam “abandono” por parte do governo Lula.
De acordo com o portal Metrópoles, o chefe de Fiscalização da Flora do Ibama afirmou que apenas quatro dos 87 servidores que haviam sido previamente inscritos confirmaram a participação na fiscalização do bioma amazônico. Isso representa cerca de 5% do efetivo planejado para servir na região.
Ainda de acordo com o portal supracitado, o servidor afirmou também que isso tornou “inviável” a execução das atividades de fiscalização na Amazônia.
“Tal fato produz impactos nas ações de combate ao desmatamento e no cumprimento de decisões judiciais que envolvem a proteção de terras indígenas”.
Ibama: ‘Total abandono’ do governo Lula
Pelo menos 2.100 servidores públicos aderiram formalmente à paralisação que afetou não só o Ibama, como o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Desde o mês de dezembro, os servidores públicos de ambos o órgãos alegam “total abandono” do governo Lula, e também exigem melhorias na carreira.
Os servidores ainda não têm previsão de voltar aos trabalhos de fiscalização na floresta amazônica. E, ainda de acordo com o portal supracitado, o Ibama foi procurado, mas ainda não fez declarações oficiais sobre a situação.
Reoneração e desoneração da folha de pagamento
A despeito do recesso parlamentar, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou a MP da reoneração como alternativa para substituir a prorrogação da isenção sobre a folha, mantida pelo Congresso em dezembro depois de Lula vetar o projeto de lei (PL) que previa a desoneração da folha de pagamento de 17 setores até 2027.
Fonte: Revista Oeste
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