O governo federal formalizou a exoneração de Bruno Serra Fernandes do cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central (BC) do Brasil. A exoneração, “a pedido”, está publicada na edição desta segunda-feira (27) do Diário Oficial da União (DOU), com efeito retroativo a 23 de março.
Serra estava à frente da Diretoria de Política Monetária do Banco Central e seu mandato expirou no fim de fevereiro. Antes mesmo da publicação da saída dele, o Banco Central baixou na última quinta (23) uma portaria designando o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, como responsável pela diretoria antes ocupada por Serra. Com isso, Guillen passa a acumular as duas áreas.
Além da Diretoria de Política Monetária, a de Fiscalização também está com o mandato de seu titular, Paulo Souza, expirado. Souza, desde o começo, se prontificou a ficar no cargo até que seu substituto seja escolhido. Serra, por sua vez, já havia demonstrado interesse em permanecer no órgão apenas até o fim deste mês.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não escolheu as indicações que irá fazer para os dois postos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda está avaliando nomes para levar a Lula. Na semana passada, um dos mais cotados para a vaga de Política Monetária, o administrador Rodolfo Fróes, confirmou ter sido sondado pelo governo.