Nesta quarta-feira (26), o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres apresentou um habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Defesa ressalta que houve piora do seu risco de saúde, em especial do quadro psíquico.
Na segunda-feira (24), o depoimento que Anderson Torres daria à Polícia Federal foi adiado devido o agravamento de seu estado de saúde.
A solicitação considerou o estado de saúde do ex-ministro, que passou por uma avaliação médica psiquiátrica que constatou “piora significativa” em crises de ansiedade e quadros depressivos.
“Corroborando o laudo de 10/04/2023, que, repise-se, já indicava risco de suicídio, a psiquiatra da rede pública de saúde, desta vez em laudo confeccionado em 22/04/2023, registrou que: “dentro desse contexto, vem aumentando o risco de tentativa de auto-extermínio. Ainda com o intuito de conter essas crises e prevenção de suicídio, indico internação domiciliar (melhorar fatores protetores de prevenção)”, afirma o laudo emitido pela psiquiatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
O estado de saúde teria se agravado após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter negado o pedido de revogação da prisão preventiva, na semana passada. A adoção de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, pedida pela defesa de Torres foi aceita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Fonte: Gazeta Brasil