O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), viaja a Tóquio na noite desta 2ª feira (8.mai.2023) para participar de reuniões do G7, que se darão antes do evento oficial. Sua chegada está prevista para 4ª feira (10.mai). No dia seguinte (11.mai), vai para Niigata dar início à agenda. Entre os principais compromissos do ministro estão encontros com representantes de países do grupo para tratar de assuntos de interesse bilateral. Deve discutir a reforma do Banco Mundial com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen.
Está previsto, ainda, um encontro com a ministra da Índia, Mammohan Singh. A intenção é alinhar a atual presidência do G20, exercida pelo país asiático, com a próxima, que será do Brasil. Na agenda do porta-voz da Fazenda ainda está programada uma reunião com o ministro da economia do Japão, Yasutoshi Nishimura.
Haddad também se reunirá com o economista americano Joseph Stiglitz para tratar sobre a política industrial verde, tema central de sua obra. Na comitiva do ministro estão Mathias Alencastro, assessor especial para assuntos internacionais do Ministério da Fazenda, e Tatiana Rosito, secretária de assuntos internacionais da pasta. Indonésia e a Índia, que também não fazem parte do G7, foram igualmente convidados para a reunião. O convite demonstra o crescente interesse nas economias emergentes e a importância de se estabelecer diálogos entre as nações. Do lado do Brasil, a participação de Haddad é mais um marco importante, já que o país busca retomar sua posição de destaque no cenário global.
O Brasil não é chamado à reunião dos países mais industrializados do mundo desde o 2º governo Lula. Portanto, é a 1ª vez que um ministro da Fazenda brasileiro participa como convidado do evento.
No sábado (13.mai.2023), Haddad retorna ao Brasil, com previsão de pouso em São Paulo na manhã do domingo (14.mai.2023). No final de semana seguinte, é a vez de Lula (PT) participar da cúpula. Ele confirmou sua presença e estará em Hiroshima em 19 de maio. Será sua 6ª viagem internacional desde que tomou posse.
