A conta oficial do Telegram no Brasil publicou nesta quinta-feira, 4, uma resposta às declarações recentes do ministro da Justiça, Flávio Dino, em que acusa a empresa de não responder ao governo.
Em 13 de abril, a Secretária Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça, intimou as plataformas de mídias sociais para que informassem, em até 72 horas, sobre as medidas adotadas para restringir conteúdos que incitem a violência.
Na manhã de 20 de abril, o ministro Flávio Dino declarou que a plataforma se recusou a enviar informações para a pasta. No entanto, conforme o Telegram, só no início daquele mesmo dia que a Senacon autorizou o enviou da notificação aos representantes da empresa no Brasil, portanto, depois das acusações feitas pelo ministro. Na mesma data, o Telegram respondeu informando que se pronunciaria dentro do prazo estabelecido.
Segundo a rede social, a Senacon não incluiu, inicialmente, a empresa na intimação feita em 13 de abril. “Apesar de a secretaria planejar notificar várias plataformas”, o Telegram não estava incluído na lista de partes interessadas, explicou.
A rede social afirmou que “nenhuma outra notificação foi enviada anteriormente pela secretaria”. “Ao contrário das afirmações espalhadas pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, o Telegram respondeu à solicitação da Senacon um dia útil após o envio”, publicou. As informações foram protocoladas pela empresa em 24 de abril.
Diferentemente de outras empresas, “o Telegram não foi informado sobre a solicitação até o dia que foi culpado de ‘não responder’”, justificou.
Em outra mensagem, a plataforma publicou os documentos em que comprovam ter sido notificada somente na tarde do dia 20 de abril.