Uma série de erros grosseiros cometidos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) aparecem nos registros de entrada e saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, residência oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os problemas foram detectados pelo site Metrópoles em reportagem produzida com dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI).
De acordo com o veículo, as falhas incluem desde erros nos nomes de ministros de Estado até trocas de palavras na hora de identificar pastas do governo e a Câmara dos Deputados. Os registros são referentes ao período entre 3 de fevereiro e 20 de abril deste ano.
Um dos primeiros erros nos registros aparece no dia 22 de fevereiro, quando o nome do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, é identificado erroneamente como Waldez Gomes. Aproximadamente um mês depois, em 24 de março, é a vez da Câmara dos Deputados ser chamada de “Câmera” dos Deputados para registrar a visita do presidente da Casa, Arthur Lira (PP).
Já no dia 30 de março, outro nome errado aparece na lista. Dessa vez, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, é registrado como Juan Paul Prates. O erro “campeão”, porém, é de acentuação. A palavra Secretaria é grafada como “Secretária” para anotar visitas como a de Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência). A falha ocorreu 21 vezes.
O GSI já tem estado no “olho do furacão” desde os atos do dia 8 de janeiro, quando os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados. Vídeos do Planalto registraram o ex-ministro da pasta, Gonçalves Dias, dentro do prédio durante os atos. Após a repercussão, GDias, como é chamado, foi demitido do cargo.
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