Em editorial, publicado neste sábado (3), o Estadão criticou a indicação do advogado de Lula (PT) para a cadeira de Ricardo Lewandowski, no Supremo Tribunal Federal (STF). No texto, o jornal relembrou uma declaração que o petista deu em outubro de 2022, quando era candidato à Presidência da República.
– Pouco mais de sete meses depois, Lula, agora presidente, nomeou seu advogado pessoal e amigo, Cristiano Zanin, para o Supremo Tribunal Federal (STF) – apontou o Estadão.
A publicação defende ainda que “colocar Zanin no Supremo é, portanto, e com o perdão do trocadilho, a suprema vingança de Lula”.
– Trata-se de uma farsa essencial para os propósitos de Lula, que pretende reescrever a história de modo a apagar os muitos rastros de corrupção e imoralidade deixados pelo PT em sua passagem pelo poder. Colocar Zanin no Supremo é, portanto, e com o perdão do trocadilho, a suprema vingança de Lula contra aqueles que ele enxerga como seus algozes.
O Estadão concluiu o editorial fazendo uma análise do que não é papel do STF.
– Ora, o Supremo Tribunal Federal não é “poder moderador” e não deve servir nem como “terceiro turno” do Legislativo nem, muito menos, como linha auxiliar do Executivo – para não falar de um partido. Essa é a convicção do Poder Constituinte. Nunca foi a convicção do presidente anterior, e a indicação de Zanin mostra com clareza meridiana que também não é a do atual.
Fonte: Pleno News
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