Com a contratação de empresas-laranjas e funcionários-fantasmas, prejuízo chega a R$ 9,8 milhões.
A Controladoria-Geral da União (CGU) está investigando um esquema de fraudes, superfaturamento e desvios em convênios do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional).
Com a contratação de empresas-laranjas e funcionários-fantasmas para promover atividades para micros e pequenas empresas, a CGU estima que o prejuízo gire em torno de R$ 9,8 milhões.
Estão em análise na investigação três convênios, com valor total de R$ 15,3 milhões. Os contratos são referentes ao ano de 2019. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 21, pelo Uol.
A Controladoria-Geral iniciou a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o Sebrae. Com isso, é possível que as empresas que foram indevidamente beneficiadas pela organização sejam obrigadas a devolver os valores aos cofres públicos.
O Sebrae informou ao site que uma sindicância está em andamento para apurar eventuais irregularidades na execução dos convênios firmados entre 2019 e 2020, quando a instituição era gerida por outra equipe.
“A atual gestão do Sebrae atua em conformidade com as diretrizes dos seus órgãos de controle e a
legislação vigente e preza pela absoluta transparência, governança dos recursos e cumprimento da sua
missão institucional”, disse o órgão.
Sistema S
O Sebrae é uma organização do Sistema S, um conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica.
Fazem parte do grupo: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), entre outras instituições.
A fiscalização dos gastos dessas entidades fica a cargo da CGU.
Fonte: Revista Oeste
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