A Defesa Civil informou que a última medição indicou um movimento de terra de 5,2 cm nas últimas 24 horas
A mina de exploração de sal-gema da empresa Brasken, em Maceió, segue com risco de colapso. A Defesa Civil de Alagoas informou, nesta quinta-feira, 7, que o afundamento do solo na capital alagoana já passa de 2 metros de profundidade.
Segundo os técnicos, a velocidade da movimentação da terra é de 0,21 cm por hora. A última .medição registrou afundamento de 5,2 cm nas últimas 24 horas.
A Defesa Civil afirma que ainda não é possível dizer se o solo poderia entrar em um processo de estabilização por conta da variação constante entre aumento e desaceleração, considerando dois registros de redução consecutiva. Desde o dia 30 de novembro, a terra já cedeu 2,02 m.
Em novembro foram registrados cinco abalos sísmicos. Um hospital precisou ser evacuado.
Cinco bairros foram afetados
O município segue em alerta diante do iminente colapso. A mina está localizada no bairro do Mutange, na região da lagoa Mundaú.
Além de Mutange, outros quatro bairros foram impactados pela atividade de exploração das minas: Pinheiro, Bebedouro, Bom Parto e Farol. Os moradores foram incluídos no programa de realocação e estarão isentos de pagar IPTU até 2028.
Dantas apontou o acordo fechado entre a Braskem e a Prefeitura de Maceió como sendo um entrave. Para o governador, essa relação estaria “prejudicando a população das regiões afetadas”.
A prefeitura de Maceió e a Brasken fecharam um acordo em julho deste anos, assegurando ao município uma indenização de R$ 1,7 bilhão por conta do afundamento dos bairros. Mais de 60 mil moradores foram prejudicados.
Fonte: Revista Oeste
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