A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o segundo réu dos atos do 8 de Janeiro a 14 anos de prisão. Thiago de Assis Mathar, de São José do Rio Preto (SP), foi acusado de cinco crimes, incluindo golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação a 14 anos de prisão, seguido por Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Rosa Weber. Nunes Marques, revisor do processo, votou pela condenação a 2 anos e 6 meses, em regime aberto. Cristiano Zanin, advogado de defesa, opinou por 11 anos de prisão, enquanto André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Roberto Barroso votaram por penas de 4 anos e 2 meses, 9 anos e 6 meses e 4 anos, respectivamente.
A defesa de Thiago afirmou que ele entrou no Palácio do Planalto em busca de proteção e que não participou de nenhum ato de violência. O advogado Hery Kattwinkel comparou o cliente a Jesus Cristo e disse que o julgamento é político.
Thiago é acusado de cinco crimes, os mesmos pelos quais Aécio Lúcio Costa Pereira foi condenado a 17 anos de prisão. São eles: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou por condenar Thiago a 14 anos de prisão pelos cinco crimes. O revisor, ministro Nunes Marques, votou por condenar Thiago a dois anos e seis meses de prisão pelos crimes de deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado pela violência.
Os outros ministros votaram pela condenação de Thiago, mas com penas diferentes:
- Cristiano Zanin: 11 anos de prisão pelos cinco crimes
- André Mendonça: quatro anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada
- Edson Fachin: 14 anos de prisão pelos cinco crimes
- Luís Roberto Barroso: nove anos de prisão por quatro crimes
- Cármen Lúcia: 14 anos de prisão pelos cinco crimes
- Dias Toffoli: 14 anos de prisão pelos cinco crimes
- Gilmar Mendes: 14 anos de prisão pelos cinco crimes
- Rosa Weber: 14 anos de prisão pelos cinco crimes
- Luiz Fux: 14 anos de prisão pelos cinco crimes
Fonte: Gazeta Brasil
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